Síndrome da angústia respiratória








A Síndrome da Angústia Respiratória do Aguda (SARA) pode ser definida como uma insuficiência respiratória aguda grave, associada a alterações da permeabilidade da membrana alvéolos capilar com extravasamento de plasma para o interior dos alvéolos resultando com isto, no desenvolvimento de edema pulmonar não-hidrostático. Recebeu esta denominação na década de 1960, sendo que o último “A” significava “adulto”, para que se diferenciasse da angústia respiratória do lactente. Como, entretanto, se observou que a SARA ocorre em todas as faixas etárias, incluindo recém-nascidos a termo,o último “A” passou a denominar-se “aguda”.

Impressionante lesão pulmonar aguda pode ocorrer em adultos como resultado de uma infecção severa, trauma, ou aspiração de conteúdo estomacal para os pulmões. A síndrome é conhecida como síndrome da angústia respiratória aguda ou do adulto (SARA).

A injúria do pulmão é caracterizada pelo extravasamento de líquidos dos capilares para o pulmão levando a inundação dos espaços aéreos (álveolo) com fluidos. Não existe um tratamento específico para a doença e a mortalidade está em torno de 40%. A síndrome da angústia respiratória, ou doença da membrana hialina é uma desordem que ocorre em recém-nascidos, mais freqüentemente em prematuros. É uma indicação de desenvolvimento incompleto dos pulmões; as crianças sofrem pela dificuldade de respirar e transferência deficiente de oxigênio para o sangue. Tratamento com surfactante, uma ajuda da medicina para maturar o pulmão, tem sido mostrada ser efetiva em alguns casos.

A função pulmonar normal requer alvéolos patentes e secos situados de forma próxima aos capilares que o perfundem. A lesão primária da SARA esta localizada na membrana alvéolo-capilar, estas células (endoteliais) realizam a produção e a degradação de prostaglandinas, metabolizam aminas vasoativas, convertem angiotensina I em angiotensina II, produzem em parte, fator VIII. O pneumócito tipo I forra a parede dos alvéolos e é através deles que ocorre a troca gasosa. O pneumócito II é caracterizado por possuir muitos corpos lamelares que produzem o surfactante.Com a lesão teremos uma série de eventos fisiopatológicos que irão culminar com um quadro de insuficiência respiratória aguda.

Quanto ao acometimento pulmonar, a doença é progressiva, caracterizada por diferentes estágios clínicos, histopatológicos e radiográficos.

Publicada em 11/08/09 e revisada em 06/07/17


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