Respirar direito abaixa a pressão


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Quando alguém leva um susto, prende o ar. Se está com medo, inspira e expira com pressa. Em uma situação de raiva, puxa o oxigênio e libera gás carbônico com mais força. Sem que a gente se dê conta, a respiração denuncia toda sorte de alteração no organismo — seja fisiológica, seja mental. "É o termômetro das nossas emoções", ressalta a psicóloga gaúcha Ana Maria Rossi, diretora da Clínica de Stress e Biofeedback, em Porto Alegre.

Na última década, ganharam fôlego pesquisas que analisam o caminho contrário, ou seja, os efeitos da respiração na saúde de um modo geral. E os resultados apontam que ela é um coadjuvante eficaz no tratamento de doenças. No Laboratório de Pânico e Respiração da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a prática de exercícios respiratórios diminui significativamente o uso de medicamentos em pacientes que sofrem com o transtorno de pânico, marcado por ataques de medo sem a iminência de um perigo real.

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