Ventilação Mecânica não Invasiva







A VNI juntamente com outras técnicas e recursos fisioterapêuticos, vem sendo utilizada nas UTI`s neonatais onde tem-se obtido resultados positivos, sobretudo, junto a pacientes com quadro de insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada, edema agudo de pulmão de origem cardiogênica, hipoventilação e atelectasias, favorecendo as trocas gasosas, a reexpansão pulmonar e reduzindo trabalho respiratório (VENTILAÇÃO MECÂNICA..., 2004a).

A VNI é indicada para pacientes em insuficiência respiratória que apresentem: taquipnéia, dispnéia, dessaturação, hipoxemia, retenção de dióxido de carbono, aumento de trabalho muscular respiratório e diminuição do volume corrente (FERNANDES, 2004).

2.1 Aparelhos de ventilação não – invasiva

Segundo Fernandes (2004) os aparelhos específicos para VNI são os seguintes:

a) Com modo CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas) e/ou Bilevel (uso de dois níveis de pressão, um nível inspiratório-Ipap; e o outro expiratório -Epap);

b) Geradores de fluxo ou CPAP de rede com adaptação de válvula de Peep;

c) Aparelhos de ventilação invasiva adaptado à máscaras faciais sem vazamentos. O modo colocado deve ser o espontâneo com uso de Peep.

Dentre os aparelhos citados será enfatizado o CPAP que pode ser utilizado na VMI e na VNI, e segundo Eichenwald (2000) oferta um fluxo contínuo de gás umidificado e aquecido nas vias aéreas do bêbe numa pressão de 3 a 8 cm H2O, mantendo um volume pulmonar expiratório final elevado enquanto o bebê respira espontaneamente. Geralmente, essa pressão é promovida através de tubo nasal ou nasofaríngeo, e tem a vantagem de ser menos invasivo que a VM e causar menos barotrauma.

O CPAP pode ainda, ser aplicado por cânula nasotraqueal, máscara facial e prong nasal como afirmam Miranda e Almeida (1998).



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