Quais são as atividades da Fisioterapia Motora na UTI?









Recuperar, restaurar, devolver autonomia e qualidade de vida é o trabalho diário dos fisioterapeutas que atuam no Hospital. A atuação destes profissionais tem se mostrado fundamental na promoção de uma atendimento integral para pacientes com doenças cardíacas e pulmonares assistidos em hospitais, principalmente.

A responsabilidade do fisioterapeuta no hospital é avaliar, desenvolver e pôr em prática os procedimentos para diferentes condições, como o pós-operatório. Qualquer condição que altere a mobilidade da pessoa tem maior probabilidade de ser revertido ou amenizado se a fisioterapia hospitalar conduzir os exercícios com regularidade.

No ambiente hospitalar, a assistência promovida pelos profissionais da saúde tem como objetivo recuperar a condição clínica dos pacientes, a fim de que eles possam retornar à realidade em que se inserem com qualidade de vida.

Na UTI, os fisioterapeutas atuam na oxigenoterapia, utilização de oxigênio em tratamentos médicos, elevando ou mantendo a oxigenação do sangue acima de 90%. Profissionais com especialização cardiorrespiratória fazem a manipulação do equipamento de ventilação mecânica, invasiva ou não.  Muitas vezes, nas UTIs, o uso de sedação e a VM são considerados obstáculos para os programas de reabilitação, pois muitos profissionais ainda se mostram receosos em mobilizar pacientes sob VM, e acabam por restringir esses sujeitos à inatividade.

Junto com médicos e equipe, fazem avaliações para ver como o paciente está e se é possível fazer o "desmame" de oxigênio, que é processo de transição da ventilação artificial para a espontânea, quando o paciente já está melhor.

Dentre as atividades realizadas pela fisioterapia motora em UTI citam-se mudanças de decúbito e posicionamento no leito, mobilização passiva, exercícios ativo-assistidos e ativo livres, uso de cicloergômetro, eletroestimulação, treino de atividades de vida diária e funcionalidade, sedestação, ortostatismo, marcha estática, transferência da cama para cadeira e deambulação.

O fisioterapeuta trabalha 30 horas semanais no hospital, incluindo plantões noturnos e nos fins de semana. Há a atuação desses profissionais 24 horas na área hospitalar. Apesar da rotina cansativa e dos desafios, é gratificante acompanhar a melhora dos pacientes desde a fase mais crítica da internação até o período de alta.

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