Teste de Esforço na Reabilitação Pulmonar








Triado o paciente, devemos fazer o teste de esforço para avaliar a tolerância e causas de limitação do paciente ao exercício, delinear a prescrição segura e adequada para o programa de condicionamento físico e avaliar as mudanças ocorridas pré e pós-treinamento.

Normalmente utilizam-se a caminhada de 06 minutos (min.) ou de 12 min. (avaliação da distância), cicloergômetros, bicicletas ou esteira (avaliação de carga e inclinação).
O teste pode ser progressivo ou constante. No  primeiro, a carga é aumentada a intervalos predeterminados (exemplo: min./min.) até a carga máxima ou sintoma limite. O ideal é atingir cerca de 10 a 15 min16. No tipo constante, a carga é fixa por período pré-determinado para se chegar ao steady-state. Lembrar que no portador de DPOC
esse período é mais prolongado do que em pessoas normais, que seria em torno de 04 a 05 min16.

Os exames de monitorização do teste são inúmeros e cada serviço adota aqueles que melhor se adaptam à sua estrutura. Temos, entre eles, a espirometria (onde avaliamos principalmente o VEF1 e MVV)7,8, os volumes pulmonares (principalmente o VR)17, a PImáx.18,19,20, a capacidade de difusão de CO16,17, a gasometria arterial16, a oximetria16, ECG, PA, FC máx. e a escala visual analógica (VAS) de dispnéia e fadiga;

Importante é a percepção de sinais ou sintomas de descompensação cárdio-respiratória, quando então o teste deve ser interrompido. Entre eles destacamos a dispnéia, fadiga, dor torácica, saturação de 02 < 85%, PA sistólica > 250 mmHg e alterações no ECG, tais como infra ou supra desnivelamento e arritmias. Após o teste, delineamos individualmente o programa de condicionamento físico.



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