Complicações respiratórias em pós operatório de cirurgias abdominais
A cirurgia é a principal modalidade de tratamento do câncer gástrico e   do esôfago. Os procedimentos cirúrgicos utilizados para ressecção   destes tumores são a gastrectomia e a esofagectomia, os quais são   complexos e implicam no envolvimento de muitas causas capazes de influir   na função pulmonar.  
  
As principais complicações encontradas após este tipo de   procedimento são insuficiência respiratória, complicações cardíacas,   infecções, abertura da ferida operatória e sangramentos.   
  
A mecânica respiratória se altera pela presença de dor à respiração,   limitando a função do diafragmática, essa limitação da movimentação   diafragmática facilita também o desenvolvimento de atelectasia (que é o   fechamento do pulmão) e de pneumonia.  
  
As complicações pulmonares pós-operatórias são as mais comuns após   esse tipo de procedimento cirúrgico e podem estar associadas ao tempo de   internação prolongada, uso de anestésicos e sedativos, acamamento,    mudanças nos volumes pulmonares, aumento da secreção pulmonar, restrição   da parede torácica ou do pulmão, disfunção dos músculos respiratórios,   respiração superficial devido a dor pós-operatória, onde  o paciente   passa a respirar bem curtinho após a cirurgia e o pulmão acumula   secreção e tende a fechar as bases pulmonares; entre outras.  
  
O limpeza mucociliar também está prejudicado no período   pós-operatório, devido ao uso de anestésicos, que, junto com a   diminuição da efetividade da tosse, aumenta o risco de retenção de   secreções pulmonares e aumenta a chance de adquirir uma pneumonia.  
  
A incidência de complicações pulmonares em pacientes submetidos à   cirurgia abdominal varia de 25 a 70 %. As complicações pulmonares após   esofagectomias ocorrem entre 25 a 50 % dos pacientes. As razões para   este alto risco incluem a cirurgia em duas cavidades (tórax e abdôme).  
  
Idade maior que 70 anos, radioterapia e quimioterapia pré-operatória   foram identificadas como fatores de risco para complicações.   
  
Há um mínimo de medidas que devem ser seguidas no sentido de evitar   complicações pós-operatórias em paciente submetidos à cirurgia   abdominal.  
  
O paciente deve ser instruído quanto à operação que vai sofrer; da   importância de tossir, de respirar fundo, de eliminar catarro e de   tossir, de realizar exercícios respiratórios e de fazer fisioterapia    sempre que necessário.  
  
Além disso, deve movimentar suas pernas  várias vezes ao dia, se mexer no leito e levantar o mais precocemente possível.  
  
A dor requer medicação apropriada, não só para aliviar o sofrimento,   como também o medo e a  ansiedade. Analgésicos, de um lado, controlando   a dor, permitem ao paciente tossir, eliminar secreções e respirar   fundo. De outro, podem deprimir a respiração, a circulação, e causar   náuseas. O médico irá prescrever o que for melhor para o paciente.  
  
Durante a fisioterapia respiratória o paciente será instruído a   realizar inspirações profundas, fracionadas e/ou sustentadas. Poderá   fazer uso de dispositivos auxiliares para a reexpansão pulmonar. Nos   primeiros dias poderá abraçar um travesseiro contra a barriga para   tossir, porém mesmo que doa um pouquinho deverá realizar os exercícios   propostos pelo seu fisioterapeuta e o quanto antes deverá tentar sair da   cama e caminhar.  
  
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