Saiba mais sobre a Bronquiolite
A bronquiolite é uma das doenças mais freqüentes do sistema ventilatório e acomete neonatos, lactentes e crianças até três anos de idade, predominante no seis primeiro meses de vida. Os recém nascidos prematuros são mais acometidos, e em muitos casos existe necessidade de internação hospitalar. Algumas características clínicas da bronquiolite aguda são coriza, febre, tosse e sibilância. No raio-x de tórax, pode se observar hiperinsuflação, infiltrados grosseiros e preenchimento peribrônquico. Essa infecção, aliás, é uma das principais causas de internação entre crianças que ainda mamam. Se a bronquiolite não for tratada, pode provocar desidratação, insuficiência respiratória e evoluir para pneumonias, quando outras áreas dos pulmões são afetadas por micro-organismos.
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A infecção do epitélio bronquiolar provoca edema da mucosa adventícia, aumento na produção do muco, infiltração mononuclear e necrose celular do epitélio, causando obstrução da via aérea. Esta obstrução parcial da luz bronquiolar leva a uma hiperinsuflação, enquanto a obstrução total produz atelectasias, provocando assim, hipoxemia, resultante do aumento de resistência ao fluxo aéreo e das alterações nas trocas gasosas; conseqüentemente, ocorre um desarranjo entre ventilação e perfusão nas áreas de hiperinsuflação e atelectasia, sendo esta a principal característica da doença, o que agrava a hipoxemia e causa hipercapnia.²
Em geral, é uma doença autolimitada, com taxa de mortalidade baixa (<1%), em grupos de criança de alto risco (prematuros, crianças com displasia broncopulmonar, cardiopatia congênita e imunodeprimidos, desnutridos, entre outros), esse número pode aumentar (30%).
A doença é sazonal e está associada com as epidemias de infecções secundárias a patógenos respiratórios virais. Acarreta a inflamação e a obstrução dos bronquíolos.
O agente etiológico mais freqüente é o vírus sincicial respiratório, responsável por pelo menos 75% dos casos de hospitalização. Outros vírus causadores da bronquiolite viral aguda são: parainfluenza, influenza, adenovírus, rinovírus, coronavírus e metapneumovírus humano, que foi descrito recentemente.
Essa infecção, aliás, é uma das principais causas de internação entre crianças que ainda mamam. Se a bronquiolite não for tratada, pode provocar desidratação, insuficiência respiratória e evoluir para pneumonias, quando outras áreas dos pulmões são afetadas por micro-organismos.
Sinais e sintomas
– Chiado no peito
– Respiração ofegante
– Nariz congestionado
– Tosse, sobretudo na hora de dormir
– Febre
– Tórax inflado (com aspecto semelhante a uma sanfona)
– Vômito
Fatores de risco
– Ser criança com idade inferior a 2 anos
– Entrar em contato com adultos infectados
– Ter deficiências imunológicas
A fisioterapia respiratória é utilizada em pediatria para os casos de pneumonia e bronquiolite, com o objetivo de melhorar a troca gasosa, facilitando a respiração. Em bebês, as técnicas aplicadas são muito importantes, pois nessa fase o sistema respiratório ainda está em desenvolvimento, podendo ocorrer dificuldades para respirar. Ela tem como objetivos a higiene e desobstrução brônquica, desinsuflação pulmonar, prevenção de atelectasias e recrutamento alveolar, por isso tem sido tão utilizada no tratamento da Bronquiolite Viral Aguda
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