7 manobras para usar na pneumonia infantil adquirida na comunidade
A pneumonia adquirida na comunidade (CAP) é uma das infecções graves mais comuns em crianças. Sua incidência em crianças com menos de 5 anos em países em desenvolvimento atingiu 0,29 #capital por ano, com uma taxa de mortalidade de 1,3-2,6%. PAC pediátrica é definida como a presença de sinais e sintomas de pneumonia em uma criança previamente saudável devido a uma infecção que tenha sido adquirida fora do hospital. Determinar a etiologia da PAC ainda é difícil em ambientes clínicos rotineiros considerando a dificuldade em obter espécimes apropriados do trato respiratório inferior de crianças. Foi relatada uma diferença sazonal e geográfica considerável nessa etiologia. Na maioria dos estudos, Streptococcus pneumoniae tem sido o agente etiológico mais comum identificado
A Fisioterapia respiratória vem sendo um instrumento terapêutico que esteve presente em diferentes momentos as sociedade mundial. Foram as doenças obstrutivas as primeiras a serem referidas em trabalhos científicos com descrição de técnicas fisioterapêuticas. É fácil imaginar que as condições pulmonares de hipersecreção inquietavam profissionais de saúde, médicos ou terapeutas, denominada, na Europa por muito tempo, ginástica respiratória.
Fato é que já no início da século passado, o quadro clínico advindo do excesso de secreção crônica, as infecções recorrentes e a qualidade de vida prejudicada em muitos pacientes foram constatações da necessidade ou da possibilidade de fazer algo a mais, sem considerar a antibioticoterapia precária daquela época e a falta de conhecimento dos agentes bacterianos. A infecção do trato respiratório inferior é uma das principais doenças que acometem a população pediátrica e neonatal. Promove alterações na mecânica respiratória e na relação ventilação/perfusão, podendo a criança apresentar quadros importantes de insuficiência respiratória aguda.
As principais alterações provocadas por esse mal decorrem da exacerbação do processo inflamatório e acarretam importante acúmulo de secreção brônquica com consequente incapacidade do sistema respiratório em realizar adequada ventilação alveolar.
Por esses fatores, torna-se evidente a importância da fisioterapia respiratória em pacientes acometidas por essa afecção.
Padrão de Soluço ou Suspiro: Nesse tipo de padrão solicita-se ao paciente que a inspiração normal seja fracionada em 2 e 3 tempos. A inspiração fracionada com pequenos volumes (sniffing), frequentemente, é usada para facilitar a contração doa diafragma e o aprendizado do PD (padrão diafragmático). A utilização de VC baixo torna o fluxo inspiratório mais laminar, favorecendo uma distribuição mais homogênea da ventilação pulmonar em regiões com alterações obstrutivas.
Padrão de Intercostais: nesse tipo de padrão o paciente é orientado a inspirar e expirar pelo nariz, com as maiores frequência e amplitude respiratórias possíveis. O aumento da FR (frequência respiratória) diminui o T, consequentemente, ocorre aumento da CRF. A relação entre o tempo inspiratório e o expiratório é de 1:1.
Padrão de Expiração Forçada: Nesse padrão o paciente é orientado a fazer uma expiração forçada, ou seja, a volume residual. A utilização desse padrão, tem como objetivo aumentar a ventilação dos ápices pulmonares.
Drenagem Postural: As drenagens posturais ou simplesmente posturas tem como objetivo remover secreções brônquicas das regiões periféricas para as regiões centrais dos pulmões, pelo emprego da ação da gravidade.
Tosse Assistida: Esse tipo de tosse é um recurso não-invasiva empregado nos casos em que os pacientes são incapazes de expulsar forçadamente o ar para
remover as secreções brônquicas. A tosse assistida também pode ser reconhecida como tosse cinética ou terapêutica. A técnica necessita da compressão manual do fisioterapeuta sobre o toráx do paciente quando esse tenta tossir. Nesse momento é fundamental importância que o fisioterapeuta acompanhe com as mão o tempo e o movimento expiratório do paciente. Deve-se lembrar que a técnica deve ser um estímulo e assistência, sem causar incômodo e desconforto ao paciente.
Aumento do Fluxo Expiratório (AFE): A técnica do AFE consiste em uma expiração ativa ou passiva associado a um movimento toracoabdominal sincronizado gerado pela compressão manual do fisioterapeuta, durante a fase expiratória do paciente. Dessa maneira promove-se um esvaziamento passivo do ar presente nos pulmões, facilitando o deslocamento das secreções.
Expiração Lenta Prolongada (ElPr): Segundo o Consenso de Lyon (1994), a expiração lenta e prolongada é uma técnica passiva, utilizada em recém-nascidos, realizando uma pressão manual externa lenta iniciada ao final da expiração espontânea e continuada até o volume residual
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