Como a pressão expiratória pode ajudar o Fisioterapeuta
A pressão expiratória (PE), também chamada de Terapia Expiratória Manual Passiva ou Compressão Expiratória, consiste em deprimir passivamente o gradil costal do paciente durante uma expiração forçada, sobretudo na fase final da expiração. Pode ser realizada com o paciente em decúbito dorsal, lateral ou sentado.
Para sua realização, as mãos do terapeuta devem ser colocadas espalmadas com dedos abduzidos sobre o tórax, com os punhos e cotovelos fixos para a realização dos movimentos acompanhando a dinâmica da respiração e a movimentação rítmica das costelas. A pressão dada é contínua e proveniente dos ombros e braços, podendo, ao
final, haver uma leve vibração para se obter maior relaxamento do paciente. Pode ser realizada em qualquer região da parede torácica, desde que as mãos se encontrem bem posicionadas.
O objetivo principal da pressão expiratória é desinsuflar os pulmões. Fisiologicamente ocorre uma diminuição do espaço morto e, consequentemente, do volume residual (VR); aumento do volume corrente (VC) e maior ventilação pulmonar, que, por sua vez, oxigenará melhor o sangue. Objetiva-se também com esta manobra um ganho de mobilidade da caixa torácica, bem como um auxílio na mobilização de secreções. Na sua parte final, assiste e estimula a tosse, por uma provável tendência de
colapso das vias aéreas.
Foram avaliados em pesquisa o uso da percussão, shaking, exercícios respiratórios e técnica da expiração forçada associada à drenagem postural em oito pacientes (cinco apresentavam bronquiectasia, dois bronquite crônica e um fibrose cística).
Houve um aumento significativo na quantidade de secreção produzida durante cada um dos tratamentos, entretanto a associação da drenagem postural e a
técnica da expiração forçada obtiveram melhores resultados na mobilização da secreção. Outra revisão em portadores de DPOC e bronquiectasia mostrou que a combinação das técnicas manuais de drenagem postural, percussão e expiração forçada beneficiaram a clearance das vias aéreas, porém não houve melhora na função pulmonar.
É contraindicada em pacientes com:
Fraturas de costelas
Osteoporose
Sob costelas flutuantes ou pneumotórax espontâneo não controlado
Edema agudo de pulmão;
Cardiopatias valvulares;
Extravasamento de líquidos nos espaços pleurais e em estado de crise respiratória.
Fonte
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final, haver uma leve vibração para se obter maior relaxamento do paciente. Pode ser realizada em qualquer região da parede torácica, desde que as mãos se encontrem bem posicionadas.
O objetivo principal da pressão expiratória é desinsuflar os pulmões. Fisiologicamente ocorre uma diminuição do espaço morto e, consequentemente, do volume residual (VR); aumento do volume corrente (VC) e maior ventilação pulmonar, que, por sua vez, oxigenará melhor o sangue. Objetiva-se também com esta manobra um ganho de mobilidade da caixa torácica, bem como um auxílio na mobilização de secreções. Na sua parte final, assiste e estimula a tosse, por uma provável tendência de
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Houve um aumento significativo na quantidade de secreção produzida durante cada um dos tratamentos, entretanto a associação da drenagem postural e a
técnica da expiração forçada obtiveram melhores resultados na mobilização da secreção. Outra revisão em portadores de DPOC e bronquiectasia mostrou que a combinação das técnicas manuais de drenagem postural, percussão e expiração forçada beneficiaram a clearance das vias aéreas, porém não houve melhora na função pulmonar.
É contraindicada em pacientes com:
Fraturas de costelas
Osteoporose
Sob costelas flutuantes ou pneumotórax espontâneo não controlado
Edema agudo de pulmão;
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