Fisioterapia respiratória ajuda o bebê a respirar melhor


Se você tem um filho com menos de três anos, provavelmente já enfrentou dificuldades para eliminar a secreção que se forma com as doenças respiratórias, tão comuns nesta época do ano. Em muitos casos, apenas a limpeza com soro fisiológico e inalação já resolvem. Mas há quadros em que a secreção se acumula e acaba obstruindo as vias aéreas e, consequentemente, dificultando a respiração das crianças. Para estes casos, a fisioterapia respiratória pode ser uma grande aliada.

A indicação depende muito da linha do pediatra, mas de forma geral, a fisioterapia respiratória é recomendada para os quadros em que o bebê ou a criança apresente algum tipo de desconforto respiratório, normalmente causado por infecções como bronquiolites e pneumonias, ou mesmo uma gripe mais forte, que ocasiona um acúmulo de secreção que a criança normalmente não consegue eliminar sozinha.

Por meio de exercícios respiratórios e manobras de desobstrução brônquicas o fisioterapeuta facilita a entrada do ar, melhora a oxigenação e a eliminação das secreções. São exercícios realizados pelas mãos do especialista ou por meio de aparelhos vibratórios que auxiliam na drenagem das secreções e sua posterior eliminação.

Quando não é possível eliminar a secreção apenas com as manobras fisioterapêuticas, é necessário aspirar as vias aéreas, o que corta o coração dos pais, mas é um santo remédio. Não é um procedimento doloroso, mas causa um certo desconforto por se tratar da introdução de uma sonda nasotraqueal nas narinas da criança. A sonda é flexível , fina e o procedimento é rápido. Incomoda, mas os benefícios são grandes.

Quando a fisioterapia respiratória é necessária

É normal que os pais fiquem em dúvida se a secreção que aparece no nariz dos filhos é apenas reflexo de um resfriado ou se pode evoluir para algo mais sério. Por isso, é importante observar alguns sinais que indicam a necessidade da fisioterapia respiratória. Os pais devem ficar atentos se perceberem que a criança está com dificuldade para respirar, muitas vezes ficando ofegante e com desconforto geral. Além disso, o acúmulo de secreção pode levar a quadros bacterianos secundários (otites, sinusite, pneumonia) e até engasgos com vômitos. A secreção acumulada leva a uma respiração ruidosa, dificultando a oxigenação. Tudo isso faz com que a criança respire mais rápido e fique mais cansada , como os pais costumam relatar. Nessa hora, a realização da fisioterapia respiratória ajuda muito, evitando piora do quadro respiratório e possíveis internações.

As manobras só podem ser feitas por fisioterapeutas especializados em pediatria. A principal orientação que deixamos com os pais é a lavagem das vias aéreas com soro fisiológico, inalação e a continuidade do tratamento indicado pelo pediatra responsável pela criança. Esses cuidados são responsáveis pelo sucesso e pela melhora do quadro clínico da criança.

Na hora de escolher o profissional que irá cuidar do seu filho, peça indicação ao seu pediatra ou a alguém de confiança, cujo filho já tenha sido tratado anteriormente com sucesso. E preste atenção nos detalhes. O fisioterapeuta deverá ter seu próprio material de trabalho e tudo precisa ser descartável. Higiene nos aparelhos de uso comum e a utilização de equipamentos de proteção individual – como máscaras, avental e luvas – garantem a segurança do paciente e do próprio fisioterapeuta, além de evitar contaminações.

 

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