Asma de Difícil Controle: Como a Fisioterapia Pode Reduzir Crises e Internações?
A asma de difícil controle não é apenas um desafio para o pneumologista. Para o fisioterapeuta, ela representa um convite à atuação clínica qualificada, contínua e fundamentada em evidências. Quando o paciente chega ao ambulatório ou à internação com histórico de múltiplas crises e uso recorrente de corticoides e broncodilatadores, é hora de entrarmos com um plano fisioterapêutico bem definido.
Mas o que diferencia a asma de difícil controle?
São pacientes que, mesmo com tratamento otimizado e adesão adequada, seguem apresentando sintomas persistentes, exacerbações frequentes e limitação nas atividades da vida diária. O impacto vai muito além do sistema respiratório — afeta sono, socialização, produtividade e até saúde mental.
O que a fisioterapia pode oferecer?
Aqui é onde entra nosso papel ativo. A fisioterapia respiratória não se limita à fase aguda ou ao uso de técnicas isoladas. Para a asma de difícil controle, a abordagem precisa ser abrangente e individualizada:
1. Educação e autocuidado
Não subestime o poder de ensinar o paciente a reconhecer sinais precoces de crise, manejar adequadamente a dispneia e utilizar corretamente os inaladores. O fisioterapeuta é peça chave nesse processo de empoderamento.
2. Treinamento muscular respiratório
Estudos mostram que o fortalecimento dos músculos respiratórios pode melhorar a tolerância ao exercício e reduzir a sensação de dispneia. Utilizar dispositivos de carga resistida, como o Threshold IMT, de forma monitorada, é uma opção segura e eficaz.
3. Exercício físico supervisionado
A asma costuma gerar uma restrição voluntária à atividade física, criando um ciclo de sedentarismo, descondicionamento e agravamento da doença. Treinamento aeróbico supervisionado melhora a capacidade funcional, reduz a percepção de esforço e ajuda no controle global da asma.
4. Técnicas de higiene brônquica (quando há secreção)
Embora a asma clássica não envolva produção significativa de secreção, alguns pacientes — especialmente com componentes de hiper-reatividade ou superposição com DPOC — se beneficiam de técnicas como AFE (expiração forçada) ou ELTGOL.
5. Reeducação ventilatória
Padrões respiratórios ineficientes, como respiração apical e taquipneia, são comuns. Ensinar o paciente a respirar de forma mais lenta, profunda e coordenada com o movimento pode reduzir a ansiedade e melhorar a função respiratória.
6. Intervenção multidisciplinar
Não andamos sozinhos. A fisioterapia deve trabalhar em sintonia com pneumologia, psicologia, nutrição e enfermagem. O olhar ampliado é essencial para pacientes com múltiplas barreiras ao controle da doença.
Em resumo:
A fisioterapia bem aplicada pode sim reduzir o número de crises, melhorar a função pulmonar e, principalmente, devolver ao paciente asmático o controle sobre sua própria vida. Não se trata apenas de técnicas — é um cuidado contínuo, realista e ajustado à necessidade de cada indivíduo🚨 Quer aprofundar sua atuação clínica em doenças respiratórias como essa? Conheça o treinamento completo que vai elevar sua prática na fisioterapia hospitalar e ambulatorial:
👉 Mestre da Fisioterapia Hospitalar com R$ 20 de desconto 📥 Acesse agora
Temos um EBOOK Gratuito pra te Oferecer, o Ebook Fisioterapia Respiratória na Pneumonia. Basta clicar aqui
Se quiser receber mais textos como esse, entre no grupo de Whatsapp para receber textos e informações do nosso material.
Você pode ter um material mais aprofundado sobre esse tema. A Quero Conteúdo disponibiliza dezenas de materiais sobre Fisioterapia para estudantes e profissionais. Entre em contato com nossa consultora clicando na imagem abaixo!
Você pode ter um material mais aprofundado sobre esse tema. A Quero Conteúdo disponibiliza dezenas de materiais sobre Fisioterapia para estudantes e profissionais. Entre em contato com nossa consultora clicando na imagem abaixo!